No processo do autoconhecimento, desenvolvemos a aproximação de nosso Eu e uma desidentificação com nosso ego, o personagem. A vontade de investigar-se vem do questionamento, da contemplação de si mesmo e também a consciência dos fenômenos externos a nós.
Para isso é fundamental a prática da observação, tornar-se a testemunha de si, sem tanto envolvimento com o próprio personagem, ativar o observador, sakshi.
É fato que na vida moderna somos bombardeados de estímulos, de distrações e cobranças que nos impõe uma condição de afastamento de nós mesmos. Para isso retirar-se vez ou outra é fundamental para nutrir a conexão com nosso Eu Superior. Parte de nós que não perece, que pacientemente aguarda nossa vontade de conectar-se a ela, que é quem está por de trás da máscara.
O Purificando e o Prana Prasakti são retiros de 21 dias que promovem profunda reclusão em si mesmo, especialmente pelo isolamento junto a natureza, a abstenção de celular, o silêncio e o jejum.
Primeira semana trabalha-se o corpo físico, o treinamento de manter-se no presente, reconhecimento do próprio ego. Segunda semana trabalha-se o corpo emocional, o distanciamento dos traumas, das memórias aflitivas, trabalhamos muito o perdão, o acolhimento do personagem machucado. Terceira semana o corpo mental, lidar com a ansiedade, com o controle, com o medo, com o futuro, ancorar a Presença.
A partir desse contato profundo, torna-se mais claro as origens de nossos impulsos, medos, negações, além de trazer mais equilíbrio, auto-percepção, sensibilidade, compaixão, justamente por estarmos mais próximos e conectados com nossa essência. 21 dias que revelam muito sobre nós mesmos e que nos oferece ferramentas preciosas para nossa jornada no autoconhecimento.
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